terça-feira, 28 de abril de 2009

In versos - brincando de rimar - uma metáfora

Vou deixar cada coisa em seu lugar.
Os objetos arrumar
E a cama perfumar.

Vou deixar o pensamento nascer
A imaginação florescer,
Então, Rejuvenescer!

Vou assistir a noite cair,
O sono fluir.
As estrelas, deixá-las dormir.

Vou vigiar minhas palavras
Sustentar minhas moradas
Ser eu mesma minha namorada.

Vou fazer tudo diferente
Cuidar mais da gente
Tentar ser mais paciente.

Vou dizer adeus as coisas velhas
Boas-vindas às novas!
Distribuindo as minhas loas!

Enfim, sentir-me viva
Mais revivida
Ser agora a minha Diva!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Metamorfose - parte II (construção)

Ela enfrenta as noites gélidas enrrolada em seu cobertor, olhando para o teto e fazendo planos para o futuro. Ela passa a noite escrevendo poemas que ninguém lerá, tentado controlar sua constante crise de isônia inventando versos para tocar no violão. Ela sabe que seus sonhos talvez virem realidade, bastando apenas seguir direitinho o roteiro escrito em sua agenda.

domingo, 5 de abril de 2009

In Prosa - Metamorfose: o início


Como borboleta saída da crisálida ela se encontra em meio à metamorfose de tudo que já havia imaginado em sua vida. Criando uma atmosfera de satisfação misturada de nostalgia.
O que ela mais queria aconteceu. Contudo, sabe que não é fácil ter que acordar todos os dias sem ao menos dar bom dia a alguém. Sem ao menos poder ouvir a sua voz grave pelos cantos do quarto e da sala.
Enfrenta a dor da saudade com esperanças, acreditando que vai ser passageiro.
- Tomara!
Diz em som abafado enquanto prepara seu café da manhã.
- Poderia ser pior...
Imagina situações de pessoas bem piores do que a sua.
-Pronto! O pior já passou!
Assim abraça o dia, numa dualidade de alegria e descontentamento, que já se tornou rotina.