domingo, 5 de abril de 2009

In Prosa - Metamorfose: o início


Como borboleta saída da crisálida ela se encontra em meio à metamorfose de tudo que já havia imaginado em sua vida. Criando uma atmosfera de satisfação misturada de nostalgia.
O que ela mais queria aconteceu. Contudo, sabe que não é fácil ter que acordar todos os dias sem ao menos dar bom dia a alguém. Sem ao menos poder ouvir a sua voz grave pelos cantos do quarto e da sala.
Enfrenta a dor da saudade com esperanças, acreditando que vai ser passageiro.
- Tomara!
Diz em som abafado enquanto prepara seu café da manhã.
- Poderia ser pior...
Imagina situações de pessoas bem piores do que a sua.
-Pronto! O pior já passou!
Assim abraça o dia, numa dualidade de alegria e descontentamento, que já se tornou rotina.

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