Só se for de alegria
Minha rima já não rima
Com a linha dos seus versos
Minha sina já não trajeta
O percurso do seu caminhar
Minha vida de alegria
Transformou-se aquele dia
Onde troquei minha essência
Por um 'sorriso' seu.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Depoimento ao Lua Cheia de Teatro
Pessoas que fizeram e fazem parte da minha história
Conheço esses gigantes há tanto tempo. Lá se foram quase 13 anos da minha vida...
Conheci esse grupo quando ele tinha apenas 7 anos de existência, quando então pude participar como manipuladora de bonecos do espetáculo: A Paixão de Cristo. Lembro-me que os ensaios aconteciam na Rua Dragão do Mar (antiga sede).
Em meio a encantamento e interação com maravilhosos artistas: Marciano Ponciano, Silvanise Ponciano, Hélio Santos, Lindiberto Batista (Betto Lins), Edson Virgínio, Ricardo Freitas, Manoel Lima, entre outros grandes artistas, que com suas especialidades fizeram-me amar ainda mais a arte.
Foram anos de convivência aprendendo a admirar e sobretudo, respeitar o trabalho desenvolvido por esse grupo, que já deu passagem para tantos outros que se formaram depois. Tenho tudo registrado no baú da minha memória. Tantos espetáculos maravilhosos! Tantas belas apresentações! Tantas discussões importantes! Até minha participação no Caderno de Poesias Poetossíntese em 2006, juntamente com nomes admiráveis da cidade. Uma honra para mim e sem dúvida um momento inesquecível.
É belo ver o Lua Cheia de Teatro alegrando e encantando nossa gente com espetáculos primorosos!
É belo ver o Lua Cheia de Teatro resgatando e promovendo verdadeira arte!
É belo ver o Lua Cheia Teatro comemorando 20 anos de história!
Que sejam mais 20, 30, 40, 50... Que nunca morra!
Parabéns ao grupo!
Um abraço carinhoso.
Da sempre fã,
Mirella Costa
Conheço esses gigantes há tanto tempo. Lá se foram quase 13 anos da minha vida...
Conheci esse grupo quando ele tinha apenas 7 anos de existência, quando então pude participar como manipuladora de bonecos do espetáculo: A Paixão de Cristo. Lembro-me que os ensaios aconteciam na Rua Dragão do Mar (antiga sede).
Em meio a encantamento e interação com maravilhosos artistas: Marciano Ponciano, Silvanise Ponciano, Hélio Santos, Lindiberto Batista (Betto Lins), Edson Virgínio, Ricardo Freitas, Manoel Lima, entre outros grandes artistas, que com suas especialidades fizeram-me amar ainda mais a arte.
Foram anos de convivência aprendendo a admirar e sobretudo, respeitar o trabalho desenvolvido por esse grupo, que já deu passagem para tantos outros que se formaram depois. Tenho tudo registrado no baú da minha memória. Tantos espetáculos maravilhosos! Tantas belas apresentações! Tantas discussões importantes! Até minha participação no Caderno de Poesias Poetossíntese em 2006, juntamente com nomes admiráveis da cidade. Uma honra para mim e sem dúvida um momento inesquecível.
É belo ver o Lua Cheia de Teatro alegrando e encantando nossa gente com espetáculos primorosos!
É belo ver o Lua Cheia de Teatro resgatando e promovendo verdadeira arte!
É belo ver o Lua Cheia Teatro comemorando 20 anos de história!
Que sejam mais 20, 30, 40, 50... Que nunca morra!
Parabéns ao grupo!
Um abraço carinhoso.
Da sempre fã,
Mirella Costa
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Relatório de visitas - comunidades de Aracati: Sítio Volta
Minha vida após visita à Comunidade da Volta nunca mais será a mesma.
Comecei meu domingo, dia 31 de janeiro de 2010, acordando cedinho e pegando o transporte para ir até ao Sítio Volta. Senti meu coração bater acelerado, mas logo me enturmei com pessoas que estavam no mesmo transporte que eu...
Um dia maravilhoso para pensar na vida...
RESUMO DA REUNIÃO INICIADA ÀS 15 HORAS
Como este dia é reservado para reuniões do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aracati - Delegacia do Sítio Volta, aproveitei para fazer minhas pesquisas de campo e realizar minhas entrevistas para colheita de dados para monografia.
A reunião foi iniciada com as palavras do presidente da Associação de Moradores do Sítio Volta – Irmão Elenildo, que fez uma breve apresentação minha para aqueles que estavam presentes.
A sua maioria: mulheres, trabalhadoras rurais, que sobrevivem do que produzem na terra: feijão, milho, mandioca e caju (apanhadoras de castanha). Muitas delas não possuem terras próprias, labutando em terras de parentes, conhecidos e/ou adquiridas através de posse (posseiros).
Como era de se imaginar, quase toda maioria não tinha conhecimentos sobre a Previdência Social, nem sequer sabiam o que era SEGURADO ESPECIAL. Não conheciam seus direitos e obrigações.
Comecei falando os motivos de estar ali, falei também da importância sentimental daquela comunidade: meu pai nasceu e foi criado ali. E como eles, também era trabalhador rural e sentiu a mesma dificuldade que hoje eles enfrentam. Disse que era minha obrigação informá-los. Já que eles não poderiam deixar de adquirir benefícios que lhes são de direito.
Falei da função do sindicato, das associações, do crime de pessoas (atravessadores), que se beneficiam com o desconhecimento dos trabalhadores rurais. Falei dos vários tipos de benefícios, das provas que precisam ser guardadas e do novo sistema de colheita de dados para a Previdência Social – o Novo CNIS Segurado Especial.
Falei também da importância da agricultura familiar, da comercialização do que produzem, da luta em prol da comunidade, através de projetos e trabalho em grupo.
No momento, havia duas pessoas próximas de se aposentar: um senhor e uma senhora.
Daí, dei as instruções e graças a Deus essas duas pessoas estão sendo acompanhadas pela Delegacia do Sindicato da Comunidade e já estão bastante esclarecidas e com toda documentação em mãos. Esses dois senhores, respectivamente com quase 60 e 55 anos, mas com rostos marcados pela velhice precoce provocada pelo trabalho de sol a sol...
Com ajuda da Nireide – uma pessoa especial demais que me ajudou bastante e me deu estadia em sua casa. Nunca vou esquecer esse dia, fomos fazendo as entrevistas e pegando os dados. Depois mais gente foi ajudando... Como vimos, já tinha passado mais de três horas de reunião e nem sentimos. Foi um momento prazeroso, onde todos puderam participar, com perguntas e relatos pessoais.
No final todos quiseram um segundo momento com eles para mais esclarecimentos e eu não hei de faltar!
Fiquei imensamente feliz em poder ter contribuído com minha humilde explanação para esclarecimentos sobre previdência social e a importância da agricultura familiar àquela comunidade. Falei do sentimento grupal que precisa ser desenvolvido ali...
Senti meu coração bater mais forte e descobri minha missão daqui pra frente.
Tenho que ajudá-los!
Comecei meu domingo, dia 31 de janeiro de 2010, acordando cedinho e pegando o transporte para ir até ao Sítio Volta. Senti meu coração bater acelerado, mas logo me enturmei com pessoas que estavam no mesmo transporte que eu...
Um dia maravilhoso para pensar na vida...
RESUMO DA REUNIÃO INICIADA ÀS 15 HORAS
Como este dia é reservado para reuniões do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aracati - Delegacia do Sítio Volta, aproveitei para fazer minhas pesquisas de campo e realizar minhas entrevistas para colheita de dados para monografia.
A reunião foi iniciada com as palavras do presidente da Associação de Moradores do Sítio Volta – Irmão Elenildo, que fez uma breve apresentação minha para aqueles que estavam presentes.
A sua maioria: mulheres, trabalhadoras rurais, que sobrevivem do que produzem na terra: feijão, milho, mandioca e caju (apanhadoras de castanha). Muitas delas não possuem terras próprias, labutando em terras de parentes, conhecidos e/ou adquiridas através de posse (posseiros).
Como era de se imaginar, quase toda maioria não tinha conhecimentos sobre a Previdência Social, nem sequer sabiam o que era SEGURADO ESPECIAL. Não conheciam seus direitos e obrigações.
Comecei falando os motivos de estar ali, falei também da importância sentimental daquela comunidade: meu pai nasceu e foi criado ali. E como eles, também era trabalhador rural e sentiu a mesma dificuldade que hoje eles enfrentam. Disse que era minha obrigação informá-los. Já que eles não poderiam deixar de adquirir benefícios que lhes são de direito.
Falei da função do sindicato, das associações, do crime de pessoas (atravessadores), que se beneficiam com o desconhecimento dos trabalhadores rurais. Falei dos vários tipos de benefícios, das provas que precisam ser guardadas e do novo sistema de colheita de dados para a Previdência Social – o Novo CNIS Segurado Especial.
Falei também da importância da agricultura familiar, da comercialização do que produzem, da luta em prol da comunidade, através de projetos e trabalho em grupo.
No momento, havia duas pessoas próximas de se aposentar: um senhor e uma senhora.
Daí, dei as instruções e graças a Deus essas duas pessoas estão sendo acompanhadas pela Delegacia do Sindicato da Comunidade e já estão bastante esclarecidas e com toda documentação em mãos. Esses dois senhores, respectivamente com quase 60 e 55 anos, mas com rostos marcados pela velhice precoce provocada pelo trabalho de sol a sol...
Com ajuda da Nireide – uma pessoa especial demais que me ajudou bastante e me deu estadia em sua casa. Nunca vou esquecer esse dia, fomos fazendo as entrevistas e pegando os dados. Depois mais gente foi ajudando... Como vimos, já tinha passado mais de três horas de reunião e nem sentimos. Foi um momento prazeroso, onde todos puderam participar, com perguntas e relatos pessoais.
No final todos quiseram um segundo momento com eles para mais esclarecimentos e eu não hei de faltar!
Fiquei imensamente feliz em poder ter contribuído com minha humilde explanação para esclarecimentos sobre previdência social e a importância da agricultura familiar àquela comunidade. Falei do sentimento grupal que precisa ser desenvolvido ali...
Senti meu coração bater mais forte e descobri minha missão daqui pra frente.
Tenho que ajudá-los!
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