quarta-feira, 1 de outubro de 2008

In Prosa

Observando a rotina dos últimos meses (período eleitoral), pude constatar, infelizmente, que estamos regredindo em relação à discussão pacífica e instrutora, circunvoltadas em rodas de pessoas pelos quatro cantos da cidade.
Já não se faz como antigamente, onde as pessoas reuniam-se ao entardecer, conversando diplomaticamente, expondo suas opiniões (mesmo sabendo que a política da época, não era nada popular, e sim populista)de forma democrática, não utizando palavras de baixo calão, nem tampouco usando de violência para com o amigo. Que isso??? Nossa sociedade não evoliu com decorrer do tempo, ou sou eu que faço questinamentos ultrapassados? Sinto-me dizer, sinceramente vejo que não estou errada. Tristemente admito isso!
Presencio a cenas de bate-bocas grosseiros, de brigas, de rixas... Além do mais, quem ousa dizer que o canditado do outro não é bom? Eu não ousaria, sob pena de perder um amigo ou talvez, estar recebendo intimação no outro dia em minha casa. Por quê isso? Ainda não consegui entender. Talvez nunca entenda.
Mas voltando aos fatos, nunca se fez tanto improviso, nunca a população foi tão criativa. Morro de rir com a criatividade electiva: músicas feitas de improviso (dom de repentista? será?), paródias, versos, remédios, pontes, bonecos... São tantos! Oh! Meu Deus! Quanta criatividadde vinda do povo! Bem que essa criatividade poderia servir para algo mais produtivo, não só em época eleitoral.
Enfim, espero que termine logo, senão corro o risco de ficar muda. Para sempre!

3 comentários:

Anônimo disse...

vc como sempre tão vexadinha q nem li direito suas poesias,mais pelo menos a última explime essa fase q vc me disse q estava passando.

Anônimo disse...

Pra quem ñ queria ouvir de política naquele dia, até q esse seu texto é bastante profundo.

Moacir Morran disse...

Na melhor forma nietzchiana de se expressar, enfim, estamos vivendo literalmente tempos de barbárie. A evolução da sociedade tem despertado dentro de nós, os nossos instintos mais selvagens. Nesse texto que vai "além do olhar" percebe-se nas entrelinhas (e autora é "expert" no assunto) uma análise holística de nossa política; o verdadeiro reflexo de nossa decadente democracia.